Arquivo do mês: julho 2007

VERDE E ROSA

Vou tentar aqui juntar os pedaços de lembranças lacunares desta birosca visitada há duas semanas. O esforço não é pequeno, ainda mais com as limitações mentais impostas pela ressaca da despedida de solteiro ontem do nosso confrade G. Farias. Mas isso é outro post. Talvez.

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O lugar é bem movimentado. Na beirada da Antônio Sales. Chegamos no final do horário de pico do trânsito (fluxo pra UNIFOR? indagaria um dos integrantes). Vez por outra parava alguém conhecido no sinal em frente e dava com a mão.

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Vizinho tinha uma bodega tão furreca que não tinha nem mesa. Nada obsta, com uma churrasqueira pequena em frente soltando – adivinhem o que – espetinhos a três por quatro. Até espetinho de camarão tinha. Segundo os especialistas em laticínio, os de queijo foram dos melhores jamais provados por esse guia. Os de camarão também foram jamais provados – quando chegamos já tinham acabado.

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Corta para uma cena em que eu conto uma piada e todos riem. Maitê Proença senta à mesa.

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Brasil ganha nos pênaltis do Uruguai no último chute com uma sensacional adiantamento do goleiro da seleção. Ipe, ipe, urra!

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A maminha do V&R é surpreendentemente deliciosa. A melhor até agora. Vem no ponto certo e com um gostinho de manteiga. Querendo o cliente, já vem trinchada. Eles lá não lidam com amadores.

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Depois disso lembro só da Maitê me perguntando onde eu tinha parado meu Beetle verde. E depois disso são trevas.

Caia Dentro:
A maminha – melhor (e único) tira-gosto ofertado. E os espetinhos da bodega ao lado.

Caia Fora:
A localização pode perturbar as mentes mais tranqüilas. Barulho e CO2 abundantes. Outra é que o cardápio é muito restrito.

Onde É:
Antônio Sales no cruzamento com a Carlos Vasconcelos. Em frente a uma farmácia.

>> S.Castor

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SOMBRA DA MANGUEIRA

Podemos até passar uns dias sem postar, mas jamais sem beber.

Nas últimas semanas a equipe ocupou-se de acompanhar a delicada troca do figado de J. Manibura. Substitui-se o tecido hepático combalido do soldado por um carburador de Opala modelo 1983. A operação foi um sucesso. Faltava o test-drive.

Pra testar a peça, nos reunímos no bar Sombra da Mangueira – dica de G. Farias Lima, causídico e novo freqüentador dos saraus etílico-culturais. E aí? Aí que não teve sombra, posto que era de noite. Também não teve cerveja, posto que só se servia Sol – pleonasticamente quente – sob a árvore frondosa. Então foi mandar o líquido denominado Sol pra dentro do tanque.

O carburador recém-instalado quis engasgar na primeira injetada. Sentimos que talvez um ajuste no giclê pudesse ajudar. Nada feito, o suco de cevada só estava fazendo a correia girar em falso, soqueando na partida. E os únicos aditivos no local eram espetinhos de osso de frango, de carne de mocotó e de lingüica da marca Insípida´s. Aí não tinha mesmo como engatar a segunda.

O assistente mecânico por sua vez não estava lá muito interessado em sair da churrasqueirinha pra prestar o socorro. Uma vergonha. Pela desonra à classe tinha mais era que queimar a carteirinha da Ordem dos Garçoneiros do Brasil.

Lá pelas tantas apareceu cerveja, mas umas poucas Antarcticas mornas serviram só pra terminar de afogar o motor. E J. da Manibura ficou lá estancado sem poder fazer nada, embalado pela derrota da Esquadra do Porangabuçu.

Caia Dentro:
O ambiente deve ser agradável durante o dia já que é espaçoso e arejado. Mais ainda pra quem não gosta de cerveja gelada.

Caia Fora:
Do bar.

Onde é:
Na Silva Paulet, do lado esquerdo. Entre Santos Dumont e Torres Câmara. Em frente ao Cartório Miranda Bezerra.

>> S.Castor

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