Vou tentar aqui juntar os pedaços de lembranças lacunares desta birosca visitada há duas semanas. O esforço não é pequeno, ainda mais com as limitações mentais impostas pela ressaca da despedida de solteiro ontem do nosso confrade G. Farias. Mas isso é outro post. Talvez.
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O lugar é bem movimentado. Na beirada da Antônio Sales. Chegamos no final do horário de pico do trânsito (fluxo pra UNIFOR? indagaria um dos integrantes). Vez por outra parava alguém conhecido no sinal em frente e dava com a mão.
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Vizinho tinha uma bodega tão furreca que não tinha nem mesa. Nada obsta, com uma churrasqueira pequena em frente soltando – adivinhem o que – espetinhos a três por quatro. Até espetinho de camarão tinha. Segundo os especialistas em laticínio, os de queijo foram dos melhores jamais provados por esse guia. Os de camarão também foram jamais provados – quando chegamos já tinham acabado.
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Corta para uma cena em que eu conto uma piada e todos riem. Maitê Proença senta à mesa.
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Brasil ganha nos pênaltis do Uruguai no último chute com uma sensacional adiantamento do goleiro da seleção. Ipe, ipe, urra!
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A maminha do V&R é surpreendentemente deliciosa. A melhor até agora. Vem no ponto certo e com um gostinho de manteiga. Querendo o cliente, já vem trinchada. Eles lá não lidam com amadores.
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Depois disso lembro só da Maitê me perguntando onde eu tinha parado meu Beetle verde. E depois disso são trevas.
Caia Dentro:
A maminha – melhor (e único) tira-gosto ofertado. E os espetinhos da bodega ao lado.
Caia Fora:
A localização pode perturbar as mentes mais tranqüilas. Barulho e CO2 abundantes. Outra é que o cardápio é muito restrito.
Onde É:
Antônio Sales no cruzamento com a Carlos Vasconcelos. Em frente a uma farmácia.
>> S.Castor