Arquivo do mês: setembro 2007

BAR DO CARLITO – MINHA JÓIA

Instigado pela Lua Cheia que estava em Plutão, planeta já não tão mais planeta assim, passei toda a tarde tentando entrar em contato com meus comparsas (na falta de melhor substantivo) com o intuito de conhecer mais uma birosca indicada. Decepção, meus caros. Almost Everybody M.I.A.

A exceção naquele momento, atendia pelo nome de Jovem, nosso intrépido estagiário que não me negou fogo (como de fato quase nunca o faz). Assim, armado de Jovem e de meu dileto companheiro também sábio nos caminhos da ciência, Aracati, rumei para o bar acima indicado.

Apesar da simpatia do M.C. do local, o próprio Carlito, a Taberna não passou, como diria o É o Tchan, “por debaixo da cordinha”. O local é um tanto intranquilo e monotemático: só rola espeto de carne e cerveja, como dizem os entendidos, na modalidade “Long Net”. Além disso, a ausência de um Wanderley Cardoso inibe os mais tímidos. Sendo justo, no entanto, tanto o petisco quanto à cerveja atendiam aos padrões Birosca’s de qualidade.

Após a tardia chegada de S. Castor e a prematura partida de Jovem partimos em busca de outros sabores, indo parar no invencível Tronco do Gaúcho já resenhado abaixo.

Caia Dentro:

O espetinho é gostoso e o preço é justo.

Caia Fora:

Só ter Long Neck mata o bolso da galera. Também só ter espeto cansa o paladar mais exigente da moçada. E, por favor, arrumem um banheiro. Nem que seja químico.

Onde é:

Mercado do Joaquim Távora, na Avenida Pontes Vieira, quase chegando no viaduto.

>> J. da Manibura

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BAR DO HELANO

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Atenção para e estética disposição dos garfos na porção de
calabresa

O Bar do Helano foi uma incursão gastronômica derivada do Verde e Rosa e descoberta por J. da Manibura Kleuds. Fica pertinho da birosca já visitada, mas eu o achei melhor.

Melhor em vários aspectos. Do cardápio bem mais amplo às particularidades do estabelecimento. A começar por um recanto reservado à mesa da diretoria, apontado por uma inscrição na parede. Dentro do bar há outra parede coberta de fotos que exibe algumas do músico Raimundo Fagner in situ. Aparentemente, o narigudo andou por lá em algumas ocasiões e o Helano não perdeu a oportunidade de sair bem no filme ao lado do belo cantor cearense.

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A mesa da diretoria e o auxílio dos patrocínios na receita
do Helano.

Mas vamos ao cardápio. O prato que mais sai, segundo o diligente administrador, é o filé de Tucunaré. Sai tanto que acabou cedo naquela noite, antes que pudesse a equipe beiçar o quitute. Pra não haver frustração, pedimos a ova de Curimatã, que entrou delícia. É uma porção quente e bem servida de ovas cozidas – um tira-gosto leve pra acompanhar uma cerva glacial sem revertérios. Provamos também a picanha na chapa (que não impressiona), a calabresa acebolada (com fartas rodelas de tomate, jóia!), o queijo na brasa (cumpre o papel) e a bisteca de porco (também na média). Para aqueles de espírito desbravador há almôndegas, tulipas de frango e uma incognita porção de sardinhas. Tudo a preços bem justos.

O boteco não é muito calmo, mas também não é igual ao seu vizinho da Antônio Sales. Tem uma tevê que passa os jogos do campeonato local e que congrega os passantes na rua. O Helano parece ser um cara receptivo e o atendimento é eficiente.

Caia Dentro:
Ovas de Curimatã e Campeonato Cearense Série B do Campeonato Brasileiro na televisão, quer mais o que?

Caia Fora:
Mais um bar daqueles com pouca tranquilidade. Mas há piores.

Onde é:
Rua Carlos Vasconcelos, quase esquina com Av. Antônio Sales, vizinho à Farmácia Mariana e em frente a um posto de gasolina.

>> S. Castor

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