Arquivo do mês: outubro 2008

KANKA’S – PONTO DE ENCONTRO

Chegamos ao Ponto de Encontro por sugestões da arguta equipe de observadores deste site. Esses nobres e impávidos colossos nos auxiliam em buscar barzinhos nunca dantes resenhados dentro da cidade. No caso, a sugestão veio do nefelibata E. Becco, nem tão impávido, nem tão colosso, mas amigo do copo.

Para os preguiçosos e pouco aventureiros, vai uma boa notícia: o Ponto de Encontro é um bar que se localiza na área mais cenral da chamada Aldiota, o maior bairro do mundo. Em verdade, sua localização privilegiada quase nos leva a pergunta de por que diabos nunca tínhamos visto esta birosca antes.

A noite começou cedo. Às 18:00, Edilbas já estava em posição de sentido e atracado com uma cerveja absurdamente gelada, enquanto aguardava por mim e S. Khastôrí, o qual tive de retirar de uma instituição aos tapas. Deixo essa história para outra vez.

Aos poucos, a equipa foi se formando. O quadrado mágico formado por Manibura, Khastouri, Edilbas e E. Becco era auxiliado pela performance sóbria e de forte marcação de Villar, o Frotrógri, e Cine Betão.

O cardápio da noite incluiu kitutes sofisticados e simples, numa mistura que em nada afetou o forte estômago da moçada. Primeiro veio um camarão ao alho e óleo que de boa qualidade e bastante bem servido. Com o auxílio de algumas bandas de limão, a coisa desceu como água. Exceto que em vez da água, era camarão.

Depois veio um bife acebolado, brilhantemente temperado com uma pimenta de fabricação local. Também experimentei um pastelzinho de carne e azeitona, que não faria feio em qualquer festa de casamento metida a besta. Por fim, houve um feijão verde com macaxeira, do qual não provei, mas que acredito que estava bom, porque alguns membros da mesa não conseguiam tirar a macaxeira da boca (OK, admito que o feijão não tinha macaxeira nenhuma, mas cabia bem na piada).

A cerveja e as Cocas KS estavam absurdamente geladas. O dono do estabelecimento, seu Francisco, deixou de ir ao jogo do Vozão para continuar nos servindo. Ele também é dono de um conglomerado de empresas, compostas pelo Bar em questão, a Lan-House ao lado e o Salão de Beleza ao lado da Lan-House. O homem é simpático e serve o povo com gosto. Além disso, alega ter pescado 70 kilos de piranha. O que seria de um pescador sem suas histórias?

Uma bela noite, e um bar que merecerá repeteco.

Caia Dentro:

Camarão ao Alho e Óleo vale a visita. A cerveja é das mais geladas.

Caia Fora:

A trilha sonora não ajuda. Não rola rádio Tempo – a preferida.

Onde é:

Venha pela Padre Valdevino, dobre a direita na Carlos Vasconcelos. O bar está à sua esquerda, no primeiro quarteirão.

>>j. da manibura

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Arquivado em Benfica

NIGHT GRILL

Após inúmeras visitas àquela região onde encontramos o já premiado e louvado Tronco do Gaúcho e, mais recentemente, o simpático e matreiro “The Falcon”, notei a existência de uma birosca convidativa aos pés de um decadente edifício na AV. Visconde do Rio Branco.

Depois de muito confabular com meus demônios interiores, resolvi que era de comandar a cambada (que está cada vez maior e mais presente) ao dito cujo. Aceito o convite, nos mandamos para o Night Grill. Nada mais justo, pois era noite e de fato havia uma grelha no local.

Tudo que rodeia o lugar é digno do Biroscas: o fato de ser no térreo de um daqueles edifícios residenciais de três andares construído lá pelo começo da década de 80; o fato de ser debaixo de uma linha de transmissão de alta voltagem e de ter um gozoso zumbido constante decorrente dos milhões de volts sobre nossas cabeças. No entanto, nem tudo que reluz é ouro: o local aceita cartão e tem até algumas frescuras, tal qual, Carne de Avestruz (contra a qual ninguém se arriscou).

Esse pecado não afetou o desenrolar tranqüilo da noite. Contando com as presenças dos titulares e fundadores Sauleira, The Damn MuthaFuckin’ Kleuds e este que vos escreve; além de Cine Betaço, Edil “Muliro Benigno” Brow, Eliseu Malafaia Becaccio, Sávio Cunha e Vitor Valdir, a turma não se fez de rogada e pediu “de um tudo” do referido bar.

Particularmente, darei Thumbs  Up para a Lingüiça Picante de Carneiro. Uma iguaria fina e de fato picante, mas sem perder a ternura. Também foram aprovados com louvor a Calabresa Acebolada, o Coração de Frango, o Carneiro com Osso, o Carneiro sem Osso e meu Dedo sem Unha.

A Brahma Fresh estava show – gelada e leve como uma terça-feira de setembro merece ser. A cana com Laranja foi degustada e agradou aos praticantes dessa religião.

Um noite memorável e cheia de alternativas, como deve ser.

Caia Dentro:

A Lingüiça Picante de Carneiro vale a visita

Caia Fora:

O queijo assado não causará saudades quando se for desta Terra.

Onde é:

Mais mole impossível. Venha pela Pontes Vieira no sentido Aldeota-Centro. Entre a direita na Visconde do Rio Branco (tem um sinal e um posto Esso na esquina). Siga por essa rua. Na segunda esquina do lado esquerdo fica o Night Grill, embaixo de um prédio de apartamentos.

>> j. da manibura

 

 

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Arquivado em Bairro de Fátima, Joaquim Távora