Arquivo da categoria: Bairro de Fátima

NIGHT GRILL

Após inúmeras visitas àquela região onde encontramos o já premiado e louvado Tronco do Gaúcho e, mais recentemente, o simpático e matreiro “The Falcon”, notei a existência de uma birosca convidativa aos pés de um decadente edifício na AV. Visconde do Rio Branco.

Depois de muito confabular com meus demônios interiores, resolvi que era de comandar a cambada (que está cada vez maior e mais presente) ao dito cujo. Aceito o convite, nos mandamos para o Night Grill. Nada mais justo, pois era noite e de fato havia uma grelha no local.

Tudo que rodeia o lugar é digno do Biroscas: o fato de ser no térreo de um daqueles edifícios residenciais de três andares construído lá pelo começo da década de 80; o fato de ser debaixo de uma linha de transmissão de alta voltagem e de ter um gozoso zumbido constante decorrente dos milhões de volts sobre nossas cabeças. No entanto, nem tudo que reluz é ouro: o local aceita cartão e tem até algumas frescuras, tal qual, Carne de Avestruz (contra a qual ninguém se arriscou).

Esse pecado não afetou o desenrolar tranqüilo da noite. Contando com as presenças dos titulares e fundadores Sauleira, The Damn MuthaFuckin’ Kleuds e este que vos escreve; além de Cine Betaço, Edil “Muliro Benigno” Brow, Eliseu Malafaia Becaccio, Sávio Cunha e Vitor Valdir, a turma não se fez de rogada e pediu “de um tudo” do referido bar.

Particularmente, darei Thumbs  Up para a Lingüiça Picante de Carneiro. Uma iguaria fina e de fato picante, mas sem perder a ternura. Também foram aprovados com louvor a Calabresa Acebolada, o Coração de Frango, o Carneiro com Osso, o Carneiro sem Osso e meu Dedo sem Unha.

A Brahma Fresh estava show – gelada e leve como uma terça-feira de setembro merece ser. A cana com Laranja foi degustada e agradou aos praticantes dessa religião.

Um noite memorável e cheia de alternativas, como deve ser.

Caia Dentro:

A Lingüiça Picante de Carneiro vale a visita

Caia Fora:

O queijo assado não causará saudades quando se for desta Terra.

Onde é:

Mais mole impossível. Venha pela Pontes Vieira no sentido Aldeota-Centro. Entre a direita na Visconde do Rio Branco (tem um sinal e um posto Esso na esquina). Siga por essa rua. Na segunda esquina do lado esquerdo fica o Night Grill, embaixo de um prédio de apartamentos.

>> j. da manibura

 

 

6 Comentários

Arquivado em Bairro de Fátima, Joaquim Távora

NOSSO BARZINHO – “O FALCON”

Ô Falcon, desce mais uma gelada!

Quando é que você, ébrio leitor, imaginou gritar uma frase dessas?

A intenção original dessa semana era ir ao Point da Laura Maia, boteco sempre avistado no caminho de volta do hor concours Tronco do Gaúcho. A missão, porém, foi frustrada pela má vontade do dono em receber a Trupe Etílica aliada à inconcebível falta de uma universal branquinha, o que me levou a comandar incontinenti  a patota na outra direção da rua Lauro Maia. Perdeu o dono do tal point (que doravante consideramos proscrito), ganhamos nós e o Falcon. Mas que Falcon?

Explico: o Nosso Barzinho é capitaneado pelo prestimoso comandante-em-churrasqueiro Falcon, figura austera cuja barba, talvez preta na década de oitenta, deveria lembrar a do famoso boneco da Estrela. Fomos recebidos com honras militares na calçada do recinto e atacamos o cardápio por várias frentes. O feijão verde é um soldado raso, mas os espetinhos são sargentos eficientes que não fariam feio em nenhuma guerra. Faço menção de valentia para o espeto de frango, composto por uma suculenta fileira de coxinhas da asa. Foram considerados de alta patente a temperatura da cerva e a agilidade no atendimento.

No más, a noite foi boa, apesar da presença do Estagiário, o filho pródigo. Cine Betão apareceu no apagar das luzes e Manibura desta feita voltou pra casa sem provocar nenhum acidente.

Caia Dentro:
Atendimento exemplar com sobra de boa vontade mas…

Caia Fora:
…pô, Falcon, bem que você podia caprichar mais no ponto dos espetos!

Onde É:
Indo pela Aguanambi no sentido BR 116 – Dom Manuel, dobre à direita naquele posto quase em frente ao Jornal O POVO. Fica no começo da Lauro Maia, colado no Eskina Um.

>> S. Kastor

4 Comentários

Arquivado em Bairro de Fátima, Piedade

BAR DO RAILSON

Sem indicações e sem muita originalidade, nós, guerreiros de plantão, acabamos por lembrar do Bar do Railson – vizinho ao Ba du Bel, onde estivemos há algum tempo, próximo à maior igreja mórmon em construção neste hemisfério (descobrimos se tratar de uma igreja mórmon somente nesta nova visita).

Em verdade vos digo que quando fomos à birosca vizinha ficamos tentados mesmo foi com este tal Bar do Railson, mas somente por estes dias tivemos a lembrança de retornar ao local e degustar de sua hospitalidade.

Isso porque o Railson era mais agitado, mais alegre e não passava DVD do Raça Negra ao vivo no GRESSE (pelo menos na minha opinião). É daquelas biroscas em que mesas e cadeiras são postas nas calçadas e na rua (lógico que sentamos na rua, pois é mais emocionante!) e o ponto de apoio é apenas um box convencional de um mini-shopping ou algo que o valha…

O dia foi estranho. A uma, porque Castor estava no Rio Grande do Sul proliferando sua suposta macheza; a duas, porque nem Zé Lauro, nem Jovem, deram o ar de suas graças, sequer satisfações; por fim, porque a TV ao nosso lado exibia a Série B do Brasileirão e o maior entusiasta do jogo era Soró (quando presentes apreciadores de pebol mais tradicionais, como Manibura, Fredy B. – convidado de honra – e este narrador).

Nos quesitos padrões de avaliação, destacou-se de imediato a temperatura polar da cerveja. Destaque! E a performance do freezer foi impecável ao longo de toda a noite.

Na categoria “aperitivos”, destacaram-se a maminha na brasa (sim, o próprio Railson pilota a churrasqueira!) e o queijo assado com orégano, cujo pedaço é retirado da bola do queijo em um corte longitudinal. Perfeito! O prêmio de “elegância servida em uma travessa” ficou par a calabresa acebolada com fritas, com queijo por cima, tla qual fosse gratinada. Precioso!

Calabresa gratinada
Calabresa acebolada com fritas do Bar do Railson

Uma boa dica para uma terça-feira morgosa, pois a freqüencia da birosca atestava que há mais pessoas em busca de se deleitar com as artes de Baco no meio da semana do que se possa imaginar. Ao final da avaliação, a dolorosa não agrediu o bolso de ninguém. Preço justo e camarada.

Caia Dentro:
O maior atrativo é a temperatura da cerveja e seu justo preço. Nos tira-gostos, destaca-se mesmo a calabresa acebolada gratinada com queijo e fritas.

Caia Fora:
Em não encontrando nada que agrave o local, fica como ponto baixo o excesso de iluminação para quem fica do lado do bar. No outro lado da rua, a penumbra é aquela das lâmpadas de poste, portanto, mais agradável.

Coordenadas:
Vindo pela Av. 13 de Maio no sentido Pontes Vieira-Jovita Feitosa, passe por sobre o viaduto acima da Av. Aguanambi e desça na alça do viaduto à direita. Siga em frente uns quatro quarteirões. O Bar do Railson ficará à sua esquerda, logo após a faraônica construção mórmon.

>> Kleudson

17 Comentários

Arquivado em Bairro de Fátima

O TRONCO DO GAÚCHO

Nossa equipe não tirou férias. Atarefados com coisas da vida mundana temos dado a impressão de que o espírito de Biroscas está definhando. Nada poderia estar mais longe da verdade, caros leitores.

A intrepidez continua sendo nosso lema e os botecos desta mal amada cidade, nossa morada. Tiramos, é verdade, férias dos botecos por uma semana para comemorar o aniversário do nosso grande amigo e colaborador assíduo, Thales Catunda, a.k.a “The Human Torch”; a.k.a. “Yolanda Queiroz”; a.r.r.k.a (also really, really know as) “Soró”. O local não entra aqui na classificação por que temos estirpe e objetivos claros.

Pois bem. Antes desse momentoso acontecimento, a bola da vez foi o Tronco do Gaúcho, de propriedade de Solimar, um ex-jogador que fez história no pebol alencarino (só o fato de ter vestido a camisa alvinegra já é suficiente para tanto) ajudado pelo prestativo João Gabriel. A dica valiosa partiu de um comentário do Sr. Erlon Pinheiro, que se nada tiver feito na vida que o orgulhe, pode se orgulhar da indicação.

O Tronco do Gaúcho, perdoem-me o duplo sentido, é uma maravilha (ui!). Agora sério. O local conjuga boa comida (ou melhor, excelente), cerveja geladíssima e a calma e tranqüilidade necessária para o papo render.

Fica difícil apontar um ponto baixo da noite. O jogo começou com o pedido de um queijo na brasa, aprovado no primeiro rangido. Empolgados, começamos a fazer uma avalanche de pedidos: maminha maturada, carneiro, picanha suína; todos acompanhados de limão, farofa e cebola assada com ervas. A habilidade do Gaúcho na churrasqueira é de fato, fenomenal, tudo estava perfeito.

A chave de ouro foi fazer a pedida do tira-gosto bizarro da noite: a lingüiça de camarão. A estranheza causada pela idéia é de logo afastada pelo gosto da iguaria. De lamber os beiços. Não me peça pra me explicar como a coisa é feita. Apenas aproveite.

Certamente um Top 5. A voltar, definitivamente.

Caia Dentro:

A comida. Tudo o que foi provado, foi aprovado com louvor.

Caia Fora:

Sei lá. Tenho certeza que S. Castor vai pensar em algo.

Onde é:

Rua Cel. Solon. Vindo pela Aguanambi no sentido BR-Centro, dobre a direita na rua em frente ao colégio Rachel de Queiroz que também fica na Aguanambi, só que no sentido contrário.

>> J. da Manibura

6 Comentários

Arquivado em Bairro de Fátima

BÁ DU BEL

mussumbanner

 

 

 

 

Não amigoles, BÁ DU BEL não é o bar do cantor careca do chiclete com banana. Tampouco é o correlato do BA DU DÉ no Bairro de Fátima. É, pra ser sincero, um bar bem superior àquele seu quase xará na Aldeota.

Superior em muitos aspectos. A começar pelo ambiente com alma de botequim, nas cercanias da Aguanambi. O cardápio é modesto e honesto, ou seja, tem tudo o que oferece: da maminha (desnaturada) à embalagem de quentinha, passando por belas costelinhas de porco e feijão verde na média. O queijo vem redondo no prato, e desce da mesma maneira. Por descuido, não degustamos o espetinho de frango (o nosso especialista no setor estava indisposto).A atração da noite foi a televisão exibindo o DVD do Raça Negra ao vivo no GRESSE. Interessante ver que todos os membros da cáfila de etilistas conhecia uma ou duas canções do grupo, com exceção de J. da Manibura. Ele conhecia todas. Kleuds gostou[gozou] em especial do momento que o cantor se enrolou numa bandeira branca, azul e vermelha convenientemente entregue por alguém da platéia.

Depois da lambança, fomos tirar o gosto no Arlindo. O mesmo Arlindo que espera há 17 semanas por uma resenha a ser escrita por Zé Lauro, o Terror do NPD.

Caia Dentro:
O lugar é brem tranquilo na semana, o atendimento prestimoso e o serviço, rápido. O DVD do raça negra é o melhor da coleção.

Caia Fora:
Os outros DVDs que rolam podem não agradar gostos mais requintados.

Onde é:
Sobre o viaduto da 13 de Maio, no sentido Aldeota-Benfica, desça usando a alça que fica à direita. Siga pela rua direto uns três quarteirões. O bar fica à esquerda, ao lado do Bar do Railson, quase atrás do Raimundo Faz Tudo da Aguanambi.

>> S.Castor

5 Comentários

Arquivado em Bairro de Fátima