Kleuds, Manibura e Zé satisfeitos . Publicado no jornal da
birosca, o “Bar da Esquina News”
– Aqui é bacana, mas não sei se qualifica como birosca…
– Como não? Vende até pacote de biscoito recheado no balcão. E olha aquele jumento de barro em cima do freezer!
– É, tem razão. É birosca.
As evidências me convenceram, afinal não é todo dia que você vê anunciado no cardápio biscoito recheado (R$ 0,60 o pacote pequeno e 0,90 o grande). A Kina do Feijão foi tomada de assalto numa quinta-feira extraordinária (pra quem ainda não sabe, nosso dia oficial e oficioso é a terça) e não fez feio. Serve-se caranguejo nesse dia, mas a equipe não se rende às modas e fez o habitual tour pelo cardápio sem esquecer, é claro, o prato que dá nome à casa.
Mas o feijão verde só cumpre papel, e não sai do normal. O diferente são os tamanhos variados das poções: do mini ao tamanho família. Esse último foi o comandado; um balde de feijão verde com nata. Pra acompanhar foi maminha – muito boa -, queijo, costela de porco – que G. “Portenho” Farias considerou gordurosas – e carne de sol.
O Kina tem um estilo parecido com o Bar do Ciço. Congrega bebedores assíduos e tem um jornalzinho próprio. É modesto e tem um atendimento decente. Nas sextas e sábados oferece panelada e feijoada no almoço e jantar.
Fomos embora sentindo o cheiro inebriante da feijoada do dia seguinte já na panela. Segundo o profissional da bandeja, a panelada também é feita de um dia pro outro, com todo carinho. Voltaremos, não há dúvida.
Caia Dentro:
A combinação feijão verde + maminha é campeã. No final da noite um biscoitinho recheado com um copo de água gelada podem embalar um sono tranquilo e livre de culpas.
Caia Fora:
O bar tem televisão e som que ficam ligados ao mesmo tempo o que atrapalha um pouco a tranqüilidade.
Onde É:
Vá pela Heráclito Graça em direção ao centro da cidade e dobre à direita na João Cordeiro. Fica na primeira esquina, do lado direito.
>> S. Castor