Arquivo do mês: agosto 2007

KINA DO FEIJÃO VERDE

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Kleuds, Manibura e Zé satisfeitos . Publicado no jornal da
birosca, o “Bar da Esquina News

– Aqui é bacana, mas não sei se qualifica como birosca…

– Como não? Vende até pacote de biscoito recheado no balcão. E olha aquele jumento de barro em cima do freezer!

– É, tem razão. É birosca.

As evidências me convenceram, afinal não é todo dia que você vê anunciado no cardápio biscoito recheado (R$ 0,60 o pacote pequeno e 0,90 o grande). A Kina do Feijão foi tomada de assalto numa quinta-feira extraordinária (pra quem ainda não sabe, nosso dia oficial e oficioso é a terça) e não fez feio. Serve-se caranguejo nesse dia, mas a equipe não se rende às modas e fez o habitual tour pelo cardápio sem esquecer, é claro, o prato que dá nome à casa.

Mas o feijão verde só cumpre papel, e não sai do normal. O diferente são os tamanhos variados das poções: do mini ao tamanho família. Esse último foi o comandado; um balde de feijão verde com nata. Pra acompanhar foi maminha – muito boa -, queijo, costela de porco – que G. “Portenho” Farias considerou gordurosas – e carne de sol.

O Kina tem um estilo parecido com o Bar do Ciço. Congrega bebedores assíduos e tem um jornalzinho próprio. É modesto e tem um atendimento decente. Nas sextas e sábados oferece panelada e feijoada no almoço e jantar.

Fomos embora sentindo o cheiro inebriante da feijoada do dia seguinte já na panela. Segundo o profissional da bandeja, a panelada também é feita de um dia pro outro, com todo carinho. Voltaremos, não há dúvida.

Caia Dentro:
A combinação feijão verde + maminha é campeã. No final da noite um biscoitinho recheado com um copo de água gelada podem embalar um sono tranquilo e livre de culpas.

Caia Fora:
O bar tem televisão e som que ficam ligados ao mesmo tempo o que atrapalha um pouco a tranqüilidade.

Onde É:
Vá pela Heráclito Graça em direção ao centro da cidade e dobre à direita na João Cordeiro. Fica na primeira esquina, do lado direito.

>> S. Castor

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Arquivado em Aldeota

O TRONCO DO GAÚCHO

Nossa equipe não tirou férias. Atarefados com coisas da vida mundana temos dado a impressão de que o espírito de Biroscas está definhando. Nada poderia estar mais longe da verdade, caros leitores.

A intrepidez continua sendo nosso lema e os botecos desta mal amada cidade, nossa morada. Tiramos, é verdade, férias dos botecos por uma semana para comemorar o aniversário do nosso grande amigo e colaborador assíduo, Thales Catunda, a.k.a “The Human Torch”; a.k.a. “Yolanda Queiroz”; a.r.r.k.a (also really, really know as) “Soró”. O local não entra aqui na classificação por que temos estirpe e objetivos claros.

Pois bem. Antes desse momentoso acontecimento, a bola da vez foi o Tronco do Gaúcho, de propriedade de Solimar, um ex-jogador que fez história no pebol alencarino (só o fato de ter vestido a camisa alvinegra já é suficiente para tanto) ajudado pelo prestativo João Gabriel. A dica valiosa partiu de um comentário do Sr. Erlon Pinheiro, que se nada tiver feito na vida que o orgulhe, pode se orgulhar da indicação.

O Tronco do Gaúcho, perdoem-me o duplo sentido, é uma maravilha (ui!). Agora sério. O local conjuga boa comida (ou melhor, excelente), cerveja geladíssima e a calma e tranqüilidade necessária para o papo render.

Fica difícil apontar um ponto baixo da noite. O jogo começou com o pedido de um queijo na brasa, aprovado no primeiro rangido. Empolgados, começamos a fazer uma avalanche de pedidos: maminha maturada, carneiro, picanha suína; todos acompanhados de limão, farofa e cebola assada com ervas. A habilidade do Gaúcho na churrasqueira é de fato, fenomenal, tudo estava perfeito.

A chave de ouro foi fazer a pedida do tira-gosto bizarro da noite: a lingüiça de camarão. A estranheza causada pela idéia é de logo afastada pelo gosto da iguaria. De lamber os beiços. Não me peça pra me explicar como a coisa é feita. Apenas aproveite.

Certamente um Top 5. A voltar, definitivamente.

Caia Dentro:

A comida. Tudo o que foi provado, foi aprovado com louvor.

Caia Fora:

Sei lá. Tenho certeza que S. Castor vai pensar em algo.

Onde é:

Rua Cel. Solon. Vindo pela Aguanambi no sentido BR-Centro, dobre a direita na rua em frente ao colégio Rachel de Queiroz que também fica na Aguanambi, só que no sentido contrário.

>> J. da Manibura

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Arquivado em Bairro de Fátima

O SAPOTI

Essa vai ser rapidinha mas vai ser gostosa.

O Sapoti é o autêntico botequim – em tudo, da decoração ao serviço – bem no meio da zona nobre. É discreto e acolhedor como toda bodega de respeito e emociona o adepto da birosqueria pela simplicidade. Tudo na medida: cardápio oral de três itens, ambiente tranqüilo, clientes habituais conversando no balcão naquele clima de casa da tia.

Eu pedi bisteca de porco pra começar. A bisteca vem feita à moda da casa da gente, frita com farinha. Ótima. Kleuds secundou com um assado de panela do mesmo naipe, daqueles que desfiapam nos dentes. A cerveja foi ficando mais gelada com o cair da noite.

Lauro, Catunda e G. Farias melaram. Manibura chegou no final. Perderam o espetáculo dos habitués tirando o gosto do Teacher´s com pipoca feita por D.Chica, administradora do empreendimento.

Caia Dentro:
O assado de panela é bem decente. A bisteca de porco também não passa embaixo.

Caia Fora:
Fecha muito cedo , às 21h. É pra ir mesmo depois do trabalho e depois tocar a caravana adiante em outro lugar.

Onde é:
Facílimo. Rui Barbosa no único sentido possível, depois do cruzamento com a Antônio Sales duzentos metros. Em frente ao finado Rodeio´s.

>> S.Castor

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Arquivado em Joaquim Távora